Mário Dionísio de Assis Monteiro nasceu a 16 de julho de 1916 em Lisboa e destacou-se como crítico literário, escritor, pintor e professor português.
Teve uma ação cívica e cultural marcante no século XX português, com particular incidência nos domínios literário e artístico. Desempenhou um papel de relevo na teorização do neo-realismo português. No contexto das tentativas de reforma cultural encetada pelos intelectuais dessa corrente, através de palestras e outras ações culturais, a obra A Paleta e o Mundo, constituída por uma série de lições sobre a arte moderna. Poeta e ficcionista empenhado, fiel ao «novo humanismo», atento à verdade do indivíduo, às suas dolorosas contradições, acolheu, na sua obra, o espírito de modernidade e as revoluções linguísticas e narrativas da arte contemporânea".
Além da atividade como pintor (desde 1941), foi um dos principais impulsionadores das Exposições Gerais de Artes Plásticas; integrou o júri da II Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste Gulbenkian.
Mário Dionísio morreu em 17 de novembro de 1993, em Lisboa, vítima de ataque cardíaco.
Nasceu a 4 de março de 1856 em Ponta Delgada e destacou-se como professor e reformador do ensino tecnológico em Portugal no início do século XX.
Estudou na Alemanha, prosseguindo e terminando os seus estudos na Georg-August-Universität Göttingen, onde, em 1881, obteve o grau de Doutor em Filosofia na especialidade de Mineralogia. A sua dissertação versa a cristalografia do minera perovskite, então descoberto na Rússia e foi premiada e publicada pelo Governo Alemão.
Após a Implantação da República Portuguesa, em 1910, foi convidado pelo Dr. Brito Camacho, Ministro do Fomento do Governo Provisório, o encargo de instalar, dirigir e reformar o Instituto Superior Técnico, de que foi Professor e o primeiro Director, empreendimento que levou a cabo de maneira muito notável, tendo a oportunidade de renovar também nestas funções os métodos de ensino da Engenharia em Portugal e o pessoal docente.
Faleceu a 1 de janeiro de 1941 em Ponta Delgada.
Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, nasceu em Santarém a 26 de setembro de 1795 e destacou-se como político e militar.
Foi um importante líder do movimento setembrista, foi líder do Partido Histórico e fundador do Partido Reformista.
Assumiu diversas pastas ministerais e foi por cinco vezes presidente do Conselho de Ministros (1836–1837, 1837–1839, 1865, 1868–1869 e 1870), para além de presidente interino do Conselho de Ministros em substituição do Duque de Loulé (1862).
Foi primeiro barão (1833), primeiro visconde (1834) e primeiro marquês de Sá da Bandeira (1854). Em sua homenagem, a cidade do Lubango, em Angola, chamou-se Sá da Bandeira durante os tempos de Portugal Ultramarino.
Faleceu a 06 de janeiro de 1876 em Lisboa.
Nascido Joseph Aloisius Ratzinger em Marktl am Inn, a 16 de abril de 1927, destacou-se como Papa. Foi papa da Igreja Católica e Bispo de Roma de 19 de abril de 2005 a 28 de fevereiro de 2013, quando oficializou sua abdicação. Desde sua renúncia é Bispo emérito da Diocese de Roma. Foi eleito, no conclave de 2005, o 265º Papa, com a idade de 78 anos e três dias, sendo o sucessor de João Paulo II e tendo sido sucedido por Francisco.
Domina, pelo menos, seis idiomas, entre os quais alemão, italiano, francês, latim, inglês, castelhano e possui conhecimentos de português, ademais lê o grego antigo e o hebraico. Ratzinger foi o primeiro Decano do Colégio Cardinalício eleito Papa desde Paulo IV e o primeiro superior da Congregação para a Doutrina da Fé a alcançar o Pontificado, desde Paulo V, em 1605. Bento XVI foi o primeiro papa, desde João XXIII, a voltar a usar o camauro e frequentemente utilizou múleos. Renunciou em 28 de fevereiro de 2013, justificando-se em sua declaração de renúncia que as suas forças, devido à idade avançada, já não lhe permitiam exercer adequadamente o pontificado.
António Vilar Justiniano dos Santos nasceu em Lisboa a 31 de outubro de 1912 e destacou-se como Ator.
Foi um dos atores mais famosos do seu tempo, trabalhando tanto no país como no estrangeiro (nomeadamente em Espanha, França, Itália, Argentina e Brasil). Nos anos 50, tornou-se a par de Virgílio Teixeira, num dos atores nacionais com maior projeção internacional. Com apenas 18 anos, tornou-se ator amador, até que foi descoberto pelo realizador Leitão de Barros que o convidou para um pequeno papel em A Severa (1931), o primeiro filme sonoro português.
Faleceu a 15 de agosto de 1995 em Madrid
Para além de ator. Foi cantor na rádio e jornalista de “O Século”, funcionário da Caixa Geral de Depósitos, fundador da Associação de Correspondentes da Imprensa Estrangeira, responsável pelas AV Produções, responsável pela Nau “Trinidad” - Projecto cinematográfico: “Magalhães”, condecorado como Oficial das Ordens de Sant’Iago e Espada, e Militar de Cristo; Ordem de Isabel a Católica e Medalha de Ouro de Bellas Artes (Espanha); Comenda da Legião de Mérito (Brasil); Melhor do Espectáculo (1962 - Rádio & Televisão).